Saturday, September 29, 2007
Monday, September 24, 2007
Buzinar
Será que as pessoas acreditam mesmo num qualquer poder sobrenatural da buzina?? Acham mesmo que se buzinarem muito, e convictamente, os 300 carros que se acumulam à sua frente desaparecerão como que por artes mágicas? O sinal ficará verde? Acreditam mesmo nisso? Parece-me que sim. Já vi usos mais interessantes para esse instrumento que dá pelo nome de buzina. No "Vamos ao Circo" por exemplo, o Batatinha dava-lhe uma utilização original. Ou até mesmo na célebre manifestação da ponte. Aí já era um coro bem composto. Agora buzinar a cada esquina da cidade, só porque o condutor da frente não arrancou um milésimo de segundo mais cedo? Serve para quê?
Alfredo Maia

Ah e tal... tanta preocupação com o estatuto dos jornalistas... com as novas regras em vigor... com as sanções disciplinares... com a ética profissional... Tudo muito bem, mas será que ninguém se preocupa com o facto do Presidente do Sindicato ser um daqueles gnomos de pedra que decoram os jardins?? Está com certeza fugido de um relvado duma qualquer mansão. Mas com isso já ninguém se preocupa!
labels:
manchetes,
política,
telejornal
Thursday, September 20, 2007
McCann
Tanta especulação à volta do casal McCann, tantas divagações sobre Maddie, tantas conjecturas... tantas questões levantadas: onde estiveram, o que fizeram, como fizeram, porque fizeram... e ninguém se preocupa em averiguar qual é a relação destes senhores com as batatas fritas ultracongeladas? As famosas "McCann, batata de honra"?
Tuesday, September 11, 2007
Língua
Manhãs
Ontem tive um verdadeiro momento de iluminação (e é tão raro que até resolvi falar dele aqui). Iluminação matinal, ainda por cima. Durante breves segundos percebi qual é, afinal, a magia de viver sozinho. Isolado. Longe de tudo e todos.
É poder estar em silêncio nos primeiros (longos) minutos da manhã! Essa sim, é a suprema liberdade humana.
Nota - cheguei a esta conclusão na cozinha, em pé, num estado de semi-coma, enquanto olhava para a dispensa sem saber já o que queria e o meu pai me fazia imensas perguntas, dava as respostas e lançava temas para reflexão. Eram nove da manhã. Não percebi uma palavra.
É poder estar em silêncio nos primeiros (longos) minutos da manhã! Essa sim, é a suprema liberdade humana.
Nota - cheguei a esta conclusão na cozinha, em pé, num estado de semi-coma, enquanto olhava para a dispensa sem saber já o que queria e o meu pai me fazia imensas perguntas, dava as respostas e lançava temas para reflexão. Eram nove da manhã. Não percebi uma palavra.
A Prova
Há dias obtive a derradeira prova de que este blog tem, efectivamente, leitores. Com s. O que implica que seja mais do que um (tu não contas, mãe). É que não só tem leitores como tem leitores atentos, que são duas coordenadas muito mais difíceis de conjugar!
Atentos ao ponto de amavelmente me corrigirem e dizerem que na Eurovisão da Dança a bela voz que ecoava não era a de Serenella Andrade mas sim de Isabel Angelino. Obrigada pelo esclarecimento :)
Esclarecimento esse que serve, de resto, para vos relatar uma velha teoria minha. Serenella e Isabel são uma e a mesma pessoa. Ou pelo menos mãe e filha (e por mais plásticas que a Serenella faça é claro quem é progenitor e cria neste caso).
Esclarecimento esse que serve, de resto, para vos relatar uma velha teoria minha. Serenella e Isabel são uma e a mesma pessoa. Ou pelo menos mãe e filha (e por mais plásticas que a Serenella faça é claro quem é progenitor e cria neste caso).
Incompetência em Pessoa
Venho comunicar-vos que hoje conheci a incompetência em pessoa. Decorem esta data - 11 de Setembro. Ah, já tinham decorado? Ok...
Pois então vamos ao que interessa! Imaginem que atravessam meia Lisboa, interrompem o vosso trabalho, andam a pé, de metro, a pé, de metro (ok esta repetição foi só para massacrar) entram num consultório e vêem uma senhora ao fundo do corredor exageradamente feliz com uma recente descoberta. E a descoberta são vocês. Ela exclama, radiante: "Então era você! A única pessoa que eu não consegui avisar era você!". Demorei poucos segundos a perceber o que aviso era esse. Preferia ainda não ter percebido, ainda estar lá, no meio da sala de espera, sentada a ler a Lux de há dois meses. Mas infelizmente percebi depressa que a consulta tinha sido desmarcada e ela não me tinha avisado. E lancei-me assim numa conversa absurda com uma senhora estupidamente contente por ter encontrado ali a pessoa que tentou contactar em vão, a insistir que eu me chamava Maria, e a vangloriar-se pelo facto de ter enchido a sexta-feira de marcações quando não devia ter feito nenhuma, obrigando assim a médica a ir trabalhar. Em sensivelmente três horas da dita sexta-feira a senhora já acumulava orgulhosamente umas quinze marcações, e afirmou confiante que eu também ia nesse dia. Expliquei-lhe com (alguma) calma que não ia no dia que ela determinou, e que ia quando eu quisesse. Acho que o conceito lhe fez uma certa confusão mas lá aceitou. Pediu muitas desculpas pelo incómodo e eu abandonei o corredor da mesma forma que abandonava a sala do 9º ano quando ia para a rua. Mas não bati com a porta. Como estou crescida!!!!!
Pois então vamos ao que interessa! Imaginem que atravessam meia Lisboa, interrompem o vosso trabalho, andam a pé, de metro, a pé, de metro (ok esta repetição foi só para massacrar) entram num consultório e vêem uma senhora ao fundo do corredor exageradamente feliz com uma recente descoberta. E a descoberta são vocês. Ela exclama, radiante: "Então era você! A única pessoa que eu não consegui avisar era você!". Demorei poucos segundos a perceber o que aviso era esse. Preferia ainda não ter percebido, ainda estar lá, no meio da sala de espera, sentada a ler a Lux de há dois meses. Mas infelizmente percebi depressa que a consulta tinha sido desmarcada e ela não me tinha avisado. E lancei-me assim numa conversa absurda com uma senhora estupidamente contente por ter encontrado ali a pessoa que tentou contactar em vão, a insistir que eu me chamava Maria, e a vangloriar-se pelo facto de ter enchido a sexta-feira de marcações quando não devia ter feito nenhuma, obrigando assim a médica a ir trabalhar. Em sensivelmente três horas da dita sexta-feira a senhora já acumulava orgulhosamente umas quinze marcações, e afirmou confiante que eu também ia nesse dia. Expliquei-lhe com (alguma) calma que não ia no dia que ela determinou, e que ia quando eu quisesse. Acho que o conceito lhe fez uma certa confusão mas lá aceitou. Pediu muitas desculpas pelo incómodo e eu abandonei o corredor da mesma forma que abandonava a sala do 9º ano quando ia para a rua. Mas não bati com a porta. Como estou crescida!!!!!
Sunday, September 2, 2007
Na Farmácia...
Eu já sabia que grande parte da população portuguesa sofre de "castrol" elevado. O que não sabia, e aprendi noutro dia, é que os médicos recomendam a diminuição dos "farinháceos".
Dança Ibérica
Pior do que haver um Festival Eurovisão da Canção... é haver um Festival Eurovisão de Dança.
Pior do que ver a Dina a cantar "Amor de Água Fresca" é ver a Sónia Araújo a dançar.Pior, em vez de bailar com Jorge Gabriel, flagelo para o qual já estaríamos preparados, dança com um clone rejuvenescido de José Castelo Branco.
Podem ser levados a pensar que pior que tudo isto é eu ter perdido dez minutos da minha vida a assistir às votações deste certame.
Pois enganam-se, porque só dispensando esses preciosos momentos pude descobrir o verdadeiro horror. Pior do que o vestido da concorrente ucraniana ou a cara do vencedor. Porque tudo o resto se aguenta, mas isto não: Portugal deu 10 pontos a Espanha, Espanha deu 12, pontuação máxima a Portugal.
Onde está a dignidade? Amigos, os fatinhos reluzentes ainda vá, a locução da Serenella Andrade sempre dá para matar saudades de outros tempos e perguntar aos astros onde andará Eládio Clímaco... mas Espanha e Portugal a engraxarem-se mutuamente? Até ficarem mais reluzentes que os sapatinhos dos bailarinos? Isso é que não.
Subscribe to:
Posts (Atom)