Wednesday, June 6, 2007

Monstro Gourmet



Inicia-se neste momento mais uma rúbrica fascinante deste não menos fascinante blog. Protagonizada por quem? Pelo Monstro, claro. Que é o quê? Fascinante, nem mais!

E o primeiro produto a ser submetido à criteriosa análise do Monstro é, nem mais nem menos do que este: Chocolate Pantagruel. Este é um artigo de fina culinária que, numa palavra: cumpre. Não sei bem o que isto quer dizer mas dá um aspecto oficial à coisa. Pantagruel, um chocolate com um cruel destino traçado. Por trás da emabalagem naif, em tons de caixote de cartão, esconde-se uma placa de cacau atormentada pelo seu fim anunciado: uma morte lenta e dolorosa em banho maria, para uma transformação inglória em mousse ou bolo brigadeiro, em que os méritos da matéria-prima não chegam a ser esquecidos, porque simplesmente não são lembrados. É inglório para um produto da qualidade de Pantagruel.


E quando pensamos que Pantagruel é um dos melhores nomes que podia ser dado a um produto alimentar com vista ao "derretimento", eis que surge um irmão de sangue (ou colega de profissão, como preferirem): Belleville. Também o há em barra e em pó. Merecerá talvez, um dia, um post exclusivo para falar das suas virtudes. Mas isso só quando ultrapassar a segunda divisão do chocolate. Para já, na primeira liga dos derivados de cacau Pantagruel é rei e senhor. O preferido das donas de casa.

Estrelas: * * * *
Observações: deve ser consumido à temperatura ambiente, embora às vezes se torne difícil proceder ao corte sem recurso a serra eléctrica. Tempere com Paprika. Ficará óptimo.

... com selo de qualidade monstro bolero ...

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